O dia em que meu mestre me deu a honra de conhecê-lo
Nosso encontro foi pura diversão do destino… Eu o encontrei na internet. Ele identificou em alguma parte de mim, potencial para satisfazê-lo e começamos a conversar. Das primeiras horas de conversa à decisão dele em me proporcionar uma sensacional mentoria, Mestre Sadic havia já havia me permitido gozar 3 vezes. Conto à vocês.
Sua apresentação como Dominador Sádico já havia estremecido meu corpo. Eu não tinha nome, nem definição. Eu não sabia nem como explicar quem eu era… Seu conhecimento e sua enorme doação em me ensinar sobre o BDSM, foi me colocando numa caixa com nome e sobrenome e abriu minha visão e minha mente para o que sou. Muito prazer, sou uma submissa masoquista.
Em uma conversa informal, Mestre me deu seu primeiro comando: mandou que eu parasse tudo que eu estava fazendo e ouvisse atentamente a sua voz. Meu corpo tremeu pela segunda vez. Seria a primeira vez que ouviria a voz de um Dominador Sádico que estava ali, perdendo seu precioso tempo comigo e a minha primeira oportunidade de obedecer prontamente ao seu comando. Foi irracional. Apenas fiz e ouvi atentamente todo o seu conhecimento sobre o assunto. Era ele. Algo em mim teve certeza. Eu faria tudo.
Após encontrar minha caixa com etiqueta no BDSM, Mestre me perguntou sobre os fetiches que eu gostava e pela terceira vez, senti um tesão absurdo tomar conta de mim só de imaginar possíveis e reais, as coisas que ele estava dizendo. Ele era real.
Ele me descreveu por completo ao dizer as coisas que ele gostava. Pura diversão do destino, não? Eu estava com tesão e também com vergonha, afinal tinha falado abertamente sobre isso pela primeira vez na minha vida e não estava conseguindo lidar com aquilo tudo, que era o que eu queria e que ele gostava de fazer.
Mestre Sadic se apiedou da minha ingenuidade e me mandou gozar como uma boa vagabunda. Ele disse: “Muito bom, agora pare de brincadeiras e vá gozar. AGORA!” Eu questionei e ele disse: “Não fui claro o suficiente?”. Que tesão (sinto novamente só de estar escrevendo aqui). Enfim, eu simplesmente fui… Sinceramente foi a melhor gozada solo da minha vida. Foi um prazer livre, minha mente cheia de putarias inconcebíveis pela sociedade às quais eu queria me entregar. E elas estavam bem ali, guardadas a sete chaves e a apenas um celular de distância.
Sabe aquelas coisas deliciosas que a gente só guarda e esquece um pouco, porque não pode ou porque é errado? A libertação dos nossos monstros internos é realmente um prazer bestial. Perdi o foco. Não conseguia mais fazer coisas simples pois estava dominada por aquela sensação incrível de me permitir apenas ser, e ter um condutor que vai pelo mesmo caminho que eu. Depois de perguntar como havia sido gozar como uma boa vadia, mandou eu cuidar da minha vida porque eu realmente havia esquecido que estava em um planeta, que era uma pessoa e tinha coisas a fazer, mas antes disso, ele me ordenou: “antes de dormir, me procure. Vamos brincar mais um pouco”. Obedeci!
Com o corpo respondendo de maneira totalmente descoordenada, fiz o que tinha que ser feito, meu pensamento já completamente preenchido por esse senhor, ansiedade em terminar tudo logo e ter a certeza de que continuava real, eu finalmente me deitei e chamei o Mestre. Ele me tratou como uma perfeita vadia, me colocou em uma cena onde eu era um brinquedo de diversões pra ele fazer o que quiser. Me reduziu a um mero depósito de porra e mijo e eu gozei muito mais intenso. Era isso. Eu o desejava. Meu corpo o desejava.
Meu corpo que já não era mais meu, porque não havia mais nada que fosse meu ali. Terminado isso, novamente Mestre Sadic colocou seu doce em minha boca e o retirou, pois eu queria fazer tudo aquilo de verdade e não mais falar e ele calmamente me disse: “nosso primeiro encontro será apenas um café. Goze”. Senti raiva. Estava frustrada e comecei a me masturbar… Então finalmente entendi quem de fato mandava ali. Eu não tinha o que querer. Quem eu era para querer alguma coisa? A honra de ter conhecido um Mestre e de ele ter feito meu corpo ter reconhecido um Dono já era prêmio o bastante para alguém como eu. Apenas gozei. Agradeci e adormeci.